Thursday, June 23, 2016

Eta luz!



Luz ambiente enxerga tudo o que você faz
Redação do Site Inovação Tecnológica -  23/06/2016







Usando apenas 20 sensores, o software consegue identificar movimentos sutis, como o levantar de uma mão. [Imagem: Xia Zhou Lab/Dartmouth]




Iluminação dedo-duro
Os sensores de presença e movimento e câmeras já estão por toda parte - mas agora a tecnologia de rastreamento indoor deu um passo significativo.

A equipe da professora Xia Zhou, da Universidade Darmouth, nos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que permite rastrear com precisão não apenas a presença, mas também os movimentos de uma pessoa em um ambiente.

Em vez de equipamentos especializados, como o Kinect, ou as tradicionais câmeras, a equipe usa a própria luz do ambiente, o que permite monitorar as pessoas "de forma discreta" - sem que elas percebam - em tempo real.
Segundo a equipe, entre as principais aplicações da tecnologia estão a realidade virtual, dispensando o uso de controladores, e o monitoramento de pessoas idosas ou pacientes desacompanhados.

A luz que tudo vê
Além das luzes de lâmpadas de LED no teto, a equipe usou apenas 20 fotossensores embutidos no piso, o que se mostrou suficiente para reconstruir no computador o esqueleto básico do usuário conforme ele se movimenta no ambiente.

Movimentos como levantar e abaixar os braços, andar, sentar e virar são claramente detectados. O software desenvolvido pela equipe, juntamente com a disposição dos sensores, tornou possível eliminar todas as tradicionais fontes de interferência em experimentos desse tipo, como a presença dos móveis.

"Nós estamos transformando a luz em um meio de sensoriamento onipresente que rastreia o que nós fazemos e sente como nos comportamos," disse Zhou.

"Imagine um futuro no qual a luz sabe e responde ao que fazemos. Poderemos interagir de forma natural com objetos inteligentes ao redor, como drones e eletrodomésticos inteligentes e nos divertir com jogos, usando puramente a luz ao nosso redor. Isto também pode permitir um novo paradigma no monitoramento passivo da saúde e do comportamento para promover estilos de vida saudáveis ou identificar os primeiros sintomas de certas doenças. As possibilidades são ilimitadas," entusiasma-se a pesquisadora.




Monday, June 06, 2016

Ciências avançam na Ìndia



Índia testa ônibus espacial em miniatura
Redação do Site Inovação Tecnológica -  25/05/2016



 Este primeiro protótipo não possuía trem de pouso, e seu objetivo era testar as tecnologias de reentrada e navegação. [Imagem: ISRO]

Nave reutilizável
A Índia testou com sucesso o primeiro protótipo de uma nave espacial de múltiplos usos.
O RLV, sigla em inglês para Veículo de Lançamento Reutilizável, parece uma versão em miniatura dos antigos ônibus espaciais norte-americanos e da nave não-tripulada X-37B.

Com 6,5 metros de comprimento, o protótipo tem o mesmo diâmetro do foguete HS9, o que permite que ele seja encaixado no topo do foguete, como uma carga útil normal.

Após um voo de 91,1 segundos, o foguete liberou o RLV a uma altitude de 56 km. Por contra própria, a pequena nave ascendeu até os 65 km, o que é abaixo do limite de 100 km, considerado a fronteira do espaço, mas alto o suficiente para testar o voo em velocidade hipersônica e o sistema de navegação e descida.

Teste de reentrada e navegação autônoma
 A nave é encaixada no topo do foguete, como os satélites de comunicação. [Imagem: ISRO]

Após o desligamento dos motores, começou o teste para valer da nave experimental, que começou com uma "reentrada" na atmosfera baixa a uma velocidade de Mach 5 - cinco vezes a velocidade do som.

Durante a descida, todo o sistema de controle de voo funcionou corretamente, fazendo com que a nave descesse em um zigue-zague suave, o que necessário tanto para seu direcionamento para a pista de pouso, quanto para reduzir sua velocidade.

O primeiro voo não previa um pouso em terra e nem a recuperação da nave: depois de um voo de 12,8 minutos, o RLV mergulhou no ponto previsto na Baía de Bengala, a 450 km do local de lançamento.

Tecnologias críticas
De acordo com ISRO, a agência espacial indiana, "neste voo, tecnologias críticas, como o sistema autônomo de navegação, orientação e controle, o sistema de proteção térmica reutilizável e o gerenciamento da reentrada foram validados com sucesso".

A expectativa é que o segundo protótipo já conte com um trem de pouso que permita testar a descida da nave em um aeroporto comum.

Uma empresa privada norte-americana, a Sierra Nevada, possui um protótipo de micro-ônibus espacial tripulado, chamado Dream Chaser, mas ele tem sido preterido pela NASA em benefício das naves das naves CST, da Boeing, e Dragon, da SpaceX.